Sinopse: Sindicalismo é uma narrativa histórica do movimento operário brusquense em garantir os direitos do trabalhador na indústria têxtil a partir do governo de Getúlio Vargas. Até 1936 inexistia contrato de trabalho, o salário era determinado pelo humor do patrão, e a jornada das 6 às 18 horas, com paradas apenas para comida. As agressões físicas e as repreensões eram práticas lícitas e comuns nas seções das fábricas para os abridores, fianderias, espularias, tecelagens, tinturarias e expedições. O movimento sindical aconteceu por acaso, em 1902, quando um operário morreu na fábrica, deixando mulher e uma carrada de filhos na miséria. Primeiro, o colegas fizeram uma vaquinha de solidariedade, mas faltava mais, e isto veio com as primeiras leis trabalhistas. Em 1933, ocorreu a primeira greve que culminou na instituição formal do Sindicato dos Operários. O autor conta passa a passa a trajetória do sindicalismo na cidade, passando pela Juventude Operária Católica e a prisão de dois sindicalistas: José Civinski (1929-2003) e Ovídio Paza (1932-2010), que não se intimidou pelas ameaças patronais e, em 1973 assumiu a pela criação da revisão anual do salário-mínimo; a ascensão do PT em Brusque e seu afastamento do partido quando Lula da Silva foi eleito; e a criação do salário mínimo de Aposentados e Pensionistas com apoio com o deputado Jaison Tupy Barreto. Livro denso, com imagens, depoimentos e carregado da ideologia marxista do assim chamado “Operário”.

Aloisius Carlos Lauth- Formado em Estudos Sociais, FEBE, 1976; e Marketing, pela UNIASSELVI, 2004. Estágio no BSI- Londres, em 1996. Cursou Mestrado em Administração Moderna de Negócios, na FURB, 2001. É sócio do IHSC- Instituto Histórico de Santa Catarina, em 1986; e do IHB- Instituto Histórico de Blumenau. Coordena atualmente a Comissão Paroquial de Restauro da igrejinha São João Batista da Armação, na Penha, desde o ano 2019. Contatos pelo email: [email protected]