Jogador de futebol do Carlos Renaux e outros clubes, considerado um dos melhores jogadores da história do futebol catarinense.
Compartilhe:Nildo Teixeira de Melo, o Teixeirinha, é considerado por muitos o melhor jogador da história do futebol catarinense. Nascido no município de Tubarão no dia 3 de agosto de 1923, Teixeirinha brilhou em diversos clubes brasileiros, como Palmeiras de Blumenau-SC, Carlos Renaux-SC, Olímpico de Blumenal-SC, Botafogo-RJ, Bangu-RJ e no São Paulo Futebol Clube. O filho do ex-jogador, Nildo Teixeira de Melo Júnior, mais conhecido como Bola, escreveu o livro "O Craque Eterno", no qual relata diversos momentos da trajetória de seu pai no futebol.
Filho de farmacêutico, mais tarde político influente da pequena cidade de Ilhota, lugarejo de migração belga às margens do Itajaí-Açu. Pedro Teixeira de Melo e sua esposa Otília criaram seus filhos Arnou, Osvaldo, Airton, Nildo, Aldo e Maria Aparecida com o conforto possível de classe média alta. O pai, funcionário da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, ficou pouco tempo no Sul do Estado. Quando Nildo completou três anos a família se mudou para Boiteuxburgo, área rural de imigrantes alemães, próximo de Nova Trento.
Títulos:
- Pentacampeão pelo Palmeiras Esporte Clube de Blumenau na Liga LBF – Liga Blumenauense de Futebol (1944/45/46/47/48).
- Campeão do Centenário de Blumenau pelo Palmeiras em 1950.
- Tricampeão pelo Carlos Renaux da LBF – (1952/53/54) e 1958.
- Tricampeão da liga de Brusque (1960/61/62)
- Campeão pela Seleção Catarinense Sul Brasileiro em 1960.
Teixeirinha foi artilheiro da Seleção Catarinense pela XXI Edição do Campeonato Brasileiro, disputada em 1952.
Naquele ano, jogava pelo Carlos Renaux e em 4 jogos fez 4 gols. Foi autor do gol que eliminou a Seleção Capixaba na 1ª Fase e fez 3 gols contra a seleção Baiana na 2ª Fase. Apesar de não ter evitado a eliminação dos catarinenses, Teixerinha acabou como artilheiro da sua equipe.
Disputou ainda os campeonatos Brasileiros de 1956 e 1960, mas não fez gols e em ambos, sua seleção foi eliminada pelos paranaenses.
Jogou 40 anos como profissional e garante que por detalhes não esteve na Seleção da Copa de 50. Quando atuou no Bangu, participou de uma excursão pela Europa com um combinado entre Bangu e São Paulo.
Entre as relíquias que Teixeirinha guarda em seu acervo particular, está o agasalho da campanha dos times brasileiros, com o escudo do São Paulo e do Bangu lado a lado.
Teixeirinha é torcedor do Palmeiras de Blumenau, do Carlos Renaux de Brusque e do Botafogo do Rio.
Jogou nos seguintes clubes: Palmeiras (Blumenau) - 1944/47 Botafogo (RJ) - 1947 Bangu (RJ) - 1948/50 Carlos Renaux (Brusque) - 1951/61 Olímpico (Blumenau) - 1962/63.
Apesar de ter sido pré-convocado, não foi para a Copa de 1950 por questões políticas envolvendo dirigentes cariocas e paulistas que davam preferência a jogadores de seus estados. João Saldanha foi quem indicou Teixeirinha para a seleção. As homenagens a Teixeirinha jamais serão suficientes.
Teixeirinha faleceu no sábado, 09 de junho de 2018, aos 95 anos, vítima de Alzheimer.
Fonte: sites www.historiadordofutebol.com.br e www.terceirotempo.bol.uol.com.br