Acervo Aluisius Carlos Lauth (APACL)
Pe. Raulino Retiz, professor de Ciências no Seminário de Azambuja, ficou conhecido como “padre dos gravatás”. Foi também o criador e diretor do Museu Azambuja.
Compartilhe:Pe. Raulino Retiz, professor de Ciências no Seminário de Azambuja, ficou conhecido como “padre dos gravatás”! Estudava as bromélias, que nós chamamos de gravatás. Pesquisou também os imbés e as palmeiras. Era Doutor em Ciências pela UNICAMP e diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Foi Superintendente da FATMA, editou a Flora Ilustrada Catarinense (113 volumes) e a Revista Botânica Sellowia (35 volumes). E quando ninguém falava em conservação ambiental, ele já fundava seu primeiro parque, o Parque Botânico do Morro Baú, em 1965.
Estudou a Mata Atlântica por 45 anos, percorrendo 984.445 km de jipe, charrete, barco, avião e a pé. Falava inglês, alemão, grego, italiano, francês e latim. Fez 953 excursões mato a dentro, dias e noites! Classificou 408 espécies novas
de plantas. Idealizou e fundou 9 parques e reservas biológicas. Coletou 28.769 plantas para herbários botânicos e ainda deu tempo para escrever 148 obras, com 5.032 páginas!
Reitz foi o criador do Museu Azambuja, atuando como diretor de 1960 até 1978, ampliando a coleção de peças do antigo Museu Joca Brandão (1933). O museu guarda a maior coleção brasileira de santeiros de colônia. Dom Joaquim doou-o para abrigar o museu lá no Centenário de Brusque, 1960.